segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ANEXOS GESTAR II

Escola Estadual E. F. M Angelina Dos Anjos
Professor: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
Séries: 8º E
Disciplina: Língua Portuguesa
Aula 1: Gêneros Textuais - Biografia
Habilidades: Identificar diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso linguístico.
Conteúdo: Gêneros Textuais - biografia
Situação Didática: - Analisar a biografia de Carlos Drummond de Andrade, identificando as diferenças e semelhanças e os tipos de informações que constituem um texto biográfico;
- Propor que cada aluno elabore a sua própria biografia.
Recursos: - Biografia de Carlos Drummond de Andrade;
- Maquina fotografia;
- Poema: Não deixe o amor passar
Avaliação: A avaliação será continua através de todos as atividades partido do princípios de que toda atividade dada é atividade avaliada.

Escola Estadual E. F. M Angelina Dos Anjos
Professor: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
Séries: 8º E
Disciplina: Língua Portuguesa
Aula 2: Tipos de texto – Narração
Habilidades: Caracterizar narração
Conteúdo: Tipos de texto
Situação Didática: - Os alunos deverão coletar texto narrativo; leitura de texto narrativo; identificação dos elementos da narrativa; produção de texto narrativo pelos alunos.
Recursos: - Textos narrativos
- Maquina fotografia;
- Poema: Não deixe o amor passar
Avaliação: A avaliação será continua através de todos as atividades partido do princípios de que toda atividade dada é atividade avaliada.

Escola Estadual E. F. M Angelina Dos Anjos
Professor: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
Séries: 8º E, 9º C
Disciplina: Língua Portuguesa
Aula 4: Letramento e Diversidade cultural
Habilidades: - Relacionar o letramento com as práticas da cultura local;
- Compreender como algumas manifestações populares definem a nossa identidade por meio da oralidade;
- Produzir novos conhecimentos gerando um aprendizado significativo.
Conteúdo: Festas tradicionais.
Situação Didática:
- Trabalhar o texto festa junina;
- Escolher uma festa tradicional local para ser trabalhada em sala de aula;
- Discutir em sala de aula sobre a festa escolhida;
- Produzir textos informativos sobre as festas escolhidas.
Recursos: - Textos Festa junina;
- Maquina fotografia;
Avaliação: A avaliação será continua através de todos as atividades partido do princípios de que toda atividade dada é atividade avaliada.

Festas Juninas

“É tempo de fogueira, balões, sanfona animada, forrós, quadrilhas, bandeirolas coloridas e comidas gostosas. Tempo de usar vestido florido, camisa xadrez, botas. Ah! Não pode esquecer o chapéu de palha.
Tempo de fazer e de pagar promessas para santo Antônio, são João e são Pedro. Pedir a eles proteção para má e boa colheita, para a terra continuar fértil e vigorosa.
São eles, os santos de junho, segundo a crença popular, que arrumam casamento bom, fazem adivinhações do futuro e possuem a chave da felicidade.
Os foguetes e os balões tomam conta dos céus para acordar os santos. Porém, tanto os foguetes como os balões devem vir acompanhados de reza, festa e muita alegria, ludibriando os santos para acordá-los de maneira agradável. Senão, dizem os mais velhos, o mundo acaba em fogo.
Nessa festa divertida todos cantam a brincar com os sentimentos dos três amigos:
Com a filha de João Antônio ia se casar,
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar…
O cheiro bom de milho verde cozido, mandioca e batata assada, amendoim torrado, cuscuz, canjica, pamonha, pipoca, pé-de-moleque, melado de cana, bolo, cachaça e quentão, misturado a muita animação, faz o povo dançar as quadrilhas ao redor da fogueira e ao som das sanfonas, com o coração colorido como as brincadeiras que enfeitam a festa.
Algumas brincadeiras são especiais, como a cadeia. Nessa brincadeira alguém paga para prenderem você e, se você não conseguir fugir, vai preso e tem que pagar para ser solto.
Então é um corre-corre danado! Há também o correio elegante. Hora de mandar os bilhetes secretos de amor, de amizade ou de molecagem. Depois, é hora de criar coragem e subir no pau-de-sebo, que escorrega muito mas tem uma prenda esperando o vencedor lá em cima. Ah! São tantas as brincadeiras: tiro ao alvo, barracas com prendas, argolinhas…
Moças e rapazes pulam a fogueira jurando amizade eterna ou prometendo ser compadres no futuro. Quem sonha em arrumar marido, trata de amarrar o pobre santo Antônio debaixo da cama com muitas fitas, e ele fica lá, de castigo, até cumprir a função de encontrar o marido encomendado.
Animação mesmo é quando começa a quadrilha. Os homens ficam de um lado e as mulheres de outro. Eles se cumprimentam, passeiam em fila, de braço dado, e de repente o puxador grita: “Olha a cobra!”, e todo mundo vira correndo para o outro lado. Mas logo ele confessa: “É mentira!”, e a gente se volta para a direção em que passeava antes.
“ A ponte caiu!”: nessa hora, os homens carregam as mulheres no colo. “É mentira!”: aí eles podem pôr as mulheres no chão. Entre as brincadeiras mentirosas do puxador, os pares fazem um arco com os braços, formando um túnel por onde todos passam. Tem a grande roda, o passeio, a troca de pares e outras evoluções. Por último vem o caracol, em que todos, de mãos dadas, vão fazendo uma espiral para dentro e para fora. No final há o grande baile, onde os pares dançam com animação.
Essa é uma festa junina típica da região Sudeste. Acontece principalmente em Minas Gerais e São Paulo. Mas é lá no Nordeste que se realizam as grandiosas festas juninas do Brasil. E do mundo! Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco, vivem disputando para ver qual tem o maior São João da terra. Violeiros, repentistas, emboladores e poetas se apresentam para alegrar ainda mais a festa. Em muitos lugares do Nordeste também é tempo de sair para as ruas e dançar o Bumba-Meu-Boi.
A sorte é tirada a cada hora. Acredita-se que as festas de junho são, na verdade, dos namorados, dos agricultores, dos amigos e das pessoas apaixonadas que viveram um dia no campo e gostam de guardar na lembrança a ingênua alegria de brincar de estar na roça. Então, com as estrelas no céu, a gente canta:
…O balão vai subindo,
Vai caindo a garoa,
O céu é tão lindo,
A noite é tão boa.
São João, são João,
Acende a fogueira do meu coração…”

Dumont, Sávia. O Brasil em festa. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 13-16.

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